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(Stormwind - Original Wow Music)
Olhaaaaa quem são eles!!
Como estão jogadores? Montes de jogos interessantes que apareceram, para todos os gostos! O que é que andaram a jogar?
Sei que sentiram saudades, mas foi mesmo por falta de tempo que não me foi possível trazer edições a este nosso espaço preferido da internet, mas pelo menos joguei alguns jogos vá, fiquem descansados (se não jogo, como é que trago temas para as crónicas...a ironia em dizer isto quando o tema de hoje não tem nada a ver com jogos recentes. Aceitem que dói menos, vá).
Desde a ultima edição que consegui diversificar o meu leque de estilos de jogos, podem ler as análises deste modesto e quiçá brilhante redator (foi o que vocês andaram prai a dizer, vi na internet!!) do EA FC 25 e do Remake/Remaster ou lá o que é de Until Dawn. Agora estou de volta do Dragon Age The Veilguard, mas entretanto haverá uma temática toda em volta disso. Ah! Também joguei um bocadinho de Dragon Ball Sparking Zero, mas foi só mesmo um bocadinho, infelizmente como sabem o tempo não estica. Por falar em tempo, está aqui um artigo muito catita que alguém (wink wink) escreveu, para ajudar a malta "adulta" a ter mais tempo para jogar!
Esta edição escrita será distinta da versão áudio, pois na de áudio estarei acompanhado de dois jogadores onde falaremos de um documentário da Netflix que se chama The Remarkable Life of Ibelin, que desde já recomendo irem ver. Posso deixar aqui algumas frases que eles mencionaram, para dar um gostinho, como por exemplo: "Realmente é fantástico estar aqui contigo" ou " a tua presença e energia é espetacular".
Irei escrever aqui alguns pormenores sobre o documentário (portanto a partir de aqui haverá spoilers) mas penso que a nossa conversa ficou bastante catita (digo eu que escrevo isto antes de me juntar com eles, só para verem o nível de confiança) portanto se puderem ir ouvir, ta no Spotify aqui. Dito isto, o que dizer de The Remarkable Life of Ibelin.
Este documentário retrata a vida de um jovem Norueguês Mats Steen que desde criança foi diagnosticado com Distrofia Muscular de Duchenne, uma doença degenerativa que o levou a usar cadeira de rodas. Apesar de esta doença o limitar bastante na ‘vida real,’ foi nos videojogos, e mais precisamente em World of Warcraft, que Mats pôde mostrar todas as suas qualidades. Após a morte de Mats, os pais fizeram uma última publicação no blog onde o filho ia escrevendo algumas memórias, informando a partida do filho e deixaram um email de um dos membros da família caso alguém quisesse contactá-los. E foi assim que descobriram o quão cheio de vida, força, energia o filho deles era. Com uma chuva de emails de resposta, todos os amigos de Mats no WoW prestaram a sua homenagem e procederam a contar as suas interações e histórias com Ibelin (avatar de Mats).
O documentário mostra como o mundo digital permitiu a Mats experimentar uma versão completa e emocionante da vida, uma revelação que surpreendeu até os seus pais, que inicialmente subestimaram a importância dos videojogos na vida do filho. Mats deixou uma marca indelével nas vidas dos seus amigos online, que o recordam como um verdadeiro herói virtual, reforçando o impacto das conexões digitais para pessoas que, como ele, enfrentam grandes desafios físicos.
Esta reportagem (se é que pode ser considerada tal) torna-se bastante emotiva, portanto se sentirem uma lágrima a escorrer pela face, bem vindos ao clube! Partilhei a minha experiencia com World of Warcraft no episodio II da Masmorra do Glitch, como um Rpg que me marcou, pois foi aí que senti o quão viciante um videojogo se pode tornar, onde me afastei de toda a vida social fora de minha casa para viver ali, naquele mundo digital, o que se tornou quase uma presença obrigatória constante.
A minha história com o WoW é diferente da de Mats, mas foi também lá que me senti num mundo à parte, tal como ele. Esta empatia despertou-me uma série de memórias e sentimentos ao ver o documentário. No meu caso, que podia viver uma vida "normal", a experiencia que o WoW me trouxe foi agridoce. Pois se nessa fase da minha vida (adolescência), realmente conheci muita gente com quem senti uma conexão e partilhei bons momentos, descurei completamente um outro lado da minha vida, que é extremamente importante também.
Como tudo, é necessário equilíbrio para tirarmos o melhor que a vida nos dá. Seja como for, Mats lembrou-nos de algo essencial: os videojogos podem ser mais do que entretenimento; podem ser uma forma de vida. Fica a reflexão para todos nós, enquanto seguimos para novas aventuras digitais.
E pronto, esta edição foi diferente, um tanto melancólica, e acho que de vez em quando faz bem uma pausa para reflexões assim, para não pensarem que sou um palerma que anda por aqui a escrever cenas, também tenho sentimentos tábem??
(A segurança que dão de barriga cheia. incrível) |
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