Os leitores assíduos desta crónica sabem que o meu sentido de humor, chamemos vá... peculiar é sempre uma presença constante nestas linhas que vou escrevendo, mas esta edição terá um tom mais pragmático.
Criei este cantinho de internet para expor a minha visão de como encaro todo este mundo dos videojogos que me acompanhou durante basicamente toda a minha vida. Seja pela minha necessidade de constante inovação, pelo desafio de criar algo diferente dos outros ou mesmo só pelo prazer de escrever algo de uma maneira mais espontânea e livre, fugindo a certas regras que uso para redigir outros artigos, sempre vi as crónicas de um jogador como algo muito meu, tenha milhares, centenas ou mesmo só uma visualização.
Não tenho pressão de rigorosamente ninguém para publicar semanalmente este artigo. Ninguém exceto eu claro. Com uma personalidade meio palerma, odeio falhar com metas e objetivos planeados, desenvolvo uma ansiedade que me irrita, dois sentimentos que por norma estão lá bem guardados no fundo do meu ser.
Acontece que, por motivos de saúde e até de sanidade, tive de fazer alterações na minha rotina que envolvem usar um bom bocado do meu tempo livre noutros aspetos da minha vida, fazendo com que, o tempo que até então estava destinado ao gaming e derivados se encurtasse significativamente. Até o tempo para muitas vezes para pensar o que escrever neste bocadinho de texto é encurtado, daí já terem notado que não tenho entregue a crónica com a regularidade que eu pretendia. Sendo eu uma pessoa muito metódica e sistemática, infelizmente estas novas rotinas são para manter, o que vai continuar a limitar o meu tempo. Isto significa que, tal como já tem acontecido, não é garantido que a crónica saia semanalmente. Até pode acontecer, mas não consigo ter essa pressão sobre mim. Obrigado por estarem desse lado.
Mas nem tudo é desabafos nesta edição.
Saiu esta semana um jogo que, apesar de AINDA não o ter jogado, merece todo o destaque possível. Falo de Exophobia, um indie retro sci-fi shooter com muita pinta. E temos que dar valor ao que de bom se faz neste cantinho do mundo, pois Exophobia é tuga catano! (vocês sabem bem que não era catano que devia estar lá escrito).
Para conhecerem mais um pouco sobre o jogo, recomendo passarem as vistas pela boa cobertura que já se fez em Portugal sobre ele, como a analise escrita do site Meus Jogos, e em áudio, a conversa que o desenvolvedor do jogo José Castanheira teve no podcast Glitch GameCast e a opinião/review do podcast Piado do Pardal. Estão os três artigos muito interessantes e com uma visão muita natural e única.
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E para terminar e como realmente podem ler no título. Há novidades.
Primeiro, envolvi-me em um (ou talvez dois, não sei bem ainda) projeto que, se tudo correr bem arranca em Setembro. Portanto aguardem por novidades mais para a frente. Não falta assim tanto.
Segundo, decidi unir o meu gosto por vídeo jogos pela minha paixão por música, e então vou começar aqui a deixar uma música que aprecie de algum título em cada crónica. Podem ver o quanto eclético posso ser. Ou só baralhado das ideias. Também serve.
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Trago-vos a musica de abertura de Persona 4 Golden (com a análise aqui), que se chama Shadow World. Um estilo meio pop, mas com um groove porreiro! Talvez faça uma playlist no spotify com todas e depois partilhe. Logo se vê. Aceitam-se Sugestões claro.
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