Meet the Team | Qual o artigo que mais gostaram de escrever?


É mais do que certo que em qualquer hobby ou profissão, existe sempre "aquele" momento que nos ficará para sempre na memória com carinho. Um marco no nosso percurso que nos faz soltar uma valente gargalhada ou um leve sorriso enquanto contemplamos o horizonte.

Para a nossa equipa do GameForces, que já aqui anda nisto há cinco anos acabadinhos de fazer, a regra também se aplica! No meio das dezenas e das centenas de artigos que os nossos redatores já escreveram, de certeza que existe um (ou mais) que marcou e ficou na memória.

Mas não significa que esses momentos alguma vez tenham sido partilhados, tanto com os nossos queridos leitores como com os restantes membros da própria equipa. Até agora... 

Como somos todos bastante curiosos, a questão levantou-se: "Qual o artigo que mais gostaram de escrever?".

Vejam aqui as nossas respostas:

 

Filipe Mesquita

Oh, o que eu me ri quando vi que esta pergunta ia entrar no leque de questões desta celebração. Porque o artigo que mais prazer me deu de escrever foi também o que mais ódio dirigido à minha pessoa gerou: foi a segunda opinião sobre Death Stranding que escrevi quase exatamente há um ano, a fim de celebrar o quarto aniversário deste site. Foi um gozo tremendo escrever sobre um jogo do qual claramente não sou fã, mas de um modo leve, divertido, humorístico e claramente exagerado.

Experimentei com um estilo de escrita diferente daquele a que estou habituado, pude brincar com o formato da crítica escrita, e pude dar aso à minha persona de “palhaço da turma,” e por isso estarei sempre grato a este artigo. E pude gozar com a cara de todos aqueles que foram incapazes de compreender o tom claramente brincalhão e de interpretar a minha utilização da hipérbole ao longo do texto, o que foi um bónus inesperado, mas giro!

E para terminar, uma menção honrosa à análise que escrevi do The Stanley Parable: Ultra Deluxe, a análise “a sério” mais divertida que escrevi até hoje e, talvez, aquela da qual mais me orgulho.


Tiago Sá

Vão ter de me perdoar, mas não consigo simplesmente escolher um. Sinto-me um pouco dececionado com esta admissão, porque na prática significa que ainda não consegui redigir um texto verdadeiramente excecional, como por exemplo a fenomenal análise de The Stanley Parable: Ultra Deluxe que o Filipe Mesquita cozinhou. À falta de uma criação soberana, opto por chutar para canto essa coisa chata que é tomar uma decisão (a sério, vocês não querem ser a pessoa atrás de mim numa máquina de venda automática) e deixo abaixo alguns dos meus textos pessoais favoritos, por diferentes razões:

Reflexão | Aprofundando a Imersão – O artigo mais diferenciado que redigi até à data ou, por outro prisma, aquele em que mais fugi à minha zona de conforto. É um hábito pessoal refletir silenciosamente sobre este tipo de tópicos, mas torna-se desafiador para mim fazê-lo perante uma multidãsilenciosa e imperscrutável. Sinto alguma relutância em expor a minha opinião no que toca aos tópicos mais abstratos ou amplos da indústria, talvez pelo carácter vinculativo que estas opiniões mais generalistas encerram em si mesmas. Ainda assim, espero dar continuidade a este tipo de artigos; se não for antes, será a 11 de maio, o Dia de GameForces!

Análise | Pikmin 4 – Pikmin é das séries pelas quais mais carinho nutro, como espero que tenha ficado claro na Quinzena de Pikmin. Por isso, foi extremamente difícil formar uma opinião de Pikmin 4: em muitos aspetos, é a melhor aventura da saga; noutros, é mais enfurecedora do que o AI suicida de Pikmin (1). Conseguir articular todos os pequenos factóides que compõem a minha perspetiva global num texto coeso e fluido foi mais desafiante do que pode parecer, mas a revisão e partilha do produto final foi extremamente gratificante.

Segunda Opinião | Xenoblade Chronicles 3 – Tal como Pikmin 4, Xenoblade Chronicles 3 é profundamente ambivalente. O combate, exploração, música, grafismo, conceito base, são tão, tãoooo booooons… porque é que a Monolith Soft teve de falhar tão miseravelmente com a história e personagens? Este é um artigo cuja preparação me entusiasmou não só porque precisei de transmitir esta dualidade na qualidade, tal como com Pikmin 4 e Metroid Dread, mas também porque, não sendo uma análise convencional, me senti mais livre para discutir spoilers e fazer piadolas (e a minha escrita nunca mais foi a mesma depois disso...)

Análise | Super Mario Galaxy – Esta análise é relativamente simples, mas funcionou como um veículo para eu partilhar um pouco da minha paixão por um dos melhores jogos de todos os tempos. Só me arrependo de não ter mergulhado mais a fundo na reverência que Super Mario Galaxy tem pelo seu enquadramento espacial, e em especial nos sentimentos de melancolia, solidão e introspeção que esta aventura de um canalizador saltitão é capaz de provocar. Neste meu comedimento, este texto revela-se um produto da sua “era”.


Filipe Martins

Vou ser um bocadinho parcial aqui. Apesar de já ter escrito vários artigos de notícias na GameForces e já contar com várias análises publicadas, há cerca de 4 meses comecei um artigo semanal, que me dá liberdade para falar deste meu gosto por videojogos mostrando um lado mais pessoal. Decidi chamar ao artigo “as crónicas de um jogador”, pois mantendo o anonimato pessoal, considerando-me só “mais um jogador”, tento juntar as experiências recentes que vou tendo com jogos ou notícias da atualidade e adicionar camadas das memórias que fui guardando ao longo destes extensos anos que já levo de vida, e consequentemente, de jogador. Vão lá dar uma espreitada no site da GameForces vá.
Outro artigo que me ficou na memória foi a primeira análise que fiz após ter adquirido a PlayStation 5. E a analise escolhida foi a expansão de Final fantasy 7 Remake, com o nome de Intergrade.
Foi uma análise que, devido a todo o leque de emoções que estava a passar, ter adquirido a PS5, estar a jogar um título muito bem feito e que me levava para emoções do passado, visto Final Fantasy 7 ser o meu jogo predileto, esta analise de certo me vais ficar na memória!

 


Sérgio Dias

Esta é fácil: o que mais me divertiu de escrever foi uma análise de um joguinho bastante curto mas que nasceu como num falso anúncio como mentira de 1 de abril, o Cat Girl Without Salad: Amuse-Bouche. Passado uns anos, este nasceu mesmo como um jogo real, também num 1 de abril. Toda uma história peculiar que fiquei a conhecer quando escrevi a análise!


Carlos Silva

Possivelmente, de entre as dezenas (centenas?) de artigos que já tive de preparar o que mais gostei foi aquele onde dissertei sobre os eventos que ocorreram em Final Fantasy 7 Remake …e como estes variam perante o original. Final Fantasy 7 está longe de ser o meu preferido, alias, nem está no top 3 (guardem as pedram por favor!). Contudo, a história é cativante e a forma de como está a ser apresentada ao jogador (no novo remake), permite uma abertura interessante perante a original e na forma que a editora poderá abordar os eventos “originais”.

Não é segredo para ninguém. Final Fantasy é das minhas séries preferidas, ali ao lado de Persona, Shin Megami Tensei, Xenoblade Chronicles e Chono Trigger/Cross. Por isso, quando um jogo da main line é publicado é sempre um evento religioso que tenho de cumprir e disfrutar o melhor possível. Ao escrever este artigo, ajudou-me não somente a perceber melhor aquilo que tinha experimentado, como também a potenciar a vontade de jogar a sua continuação. E isso… é uma das melhores influencias que qualquer artigo pode impactar num redactor.

Do meu lado fica a promessa de preparar um novo artigo quando sair Final Fantasy 7 Rebirth…e se as coisas correrem como estou à espera será um título para ficar na memória!

 


Ricardo Neves

Provavelmente o primeiro. Foi com Diablo IV que me estreei no GameForces.

O jogo tinha acabado de sair, e como pequeno fanboy que sou, já eu tinha umas quantas horas naquilo no acesso antecipado. Quando surgiu a oportunidade de escrever sobre o mesmo, não hesitei.

Deu-me um gosto enorme, como me dá qualquer artigo, porque era uma novidade. Um novo desafio. A juntar a isso, não me esqueço do quão "fixe" era ver o número de visualizações de algo que tinha escrito a aumentar a cada hora.


Meet the Team | Qual o artigo que mais gostaram de escrever? Meet the Team | Qual o artigo que mais gostaram de escrever? Reviewed by Ricardo Neves on novembro 05, 2023 Rating: 5

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