"Nunca se esquece a primeira vez." Esta frase pode ser aplicada a muitas coisas na vida. O primeiro beijo, a primeira viagem de avião, a primeira saída à noite com amigos, a primeira vez que se vai à bola. E para muitos de nós, a primeira vez que pegámos num comando (ou num rato e teclado, vá) marcou tanto o rumo das nossas vidas que aqui estamos! A partilhar opiniões, análises, notícias, reflexões, resumos de eventos, e tanto mais sobre videojogos!
Por isso, vale a pena olhar para trás e ver onde tudo começou. Olhar para qual foi o primeiro jogo no qual pegámos ou, nalguns casos, qual o primeiro jogo que nos fez aparecer um ponto de exclamação por cima da moleirinha de tão apanhados ficámos. Posto isto, fiquem com as nossas respostas à questão "Qual foi o primeiro jogo que jogaram (ou se lembram de ter jogado) na vida?" Fiquem a conhecer um pouco melhor as nossas origens e o que nos agarrou e nunca mais largou na curta, mas rica história da indústria dos videojogos.
E sintam-se à vontade para partilhar connosco a vossa resposta à mesma pergunta! Quem sabe, pode ser que ajudemos uns aos outros a descobrir verdadeiras pérolas escondidas na memória uns dos outros!
Carlos Cabrita
Para muitos que estão aqui a ler o nosso conteúdo, vale referir que ao pé do resto dos elementos eu sou um puto ok?! Sinceramente, não consigo ter uma certeza sobre qual foi o meu primeiro jogo. Eu tinha imensos jogos - sim ,era mimado -, e ora estava a jogar a um, ora estava a jogar a outro. Tenho em memória vários, Rugrats: Search for Reptar, Gex, Harry Potter, entre muitos outros mesmo.Mas acho que o meu primeiro jogo e aquele que me fazia ligar o meu rage mode constantemente foi o jogo do Ultimate Fighter Championship, ou como toda a gente diz UFC. (Sim, o meu primeiro jogo foi lançado em 2000, mas eu também sou de 1999 por isso não está mau). Ah pois! Não existiam cá Conor Mcgregors, ou Khabibs ou Sean O´Malleys, naquela altura era o Marco Ruas, Tito Ortiz, Mark Coleman, etc. E quem jogou, aposto que ainda se lembra do vídeo de abertura. O jogo era super complexo e eu era tão nabo a jogar que nem uma simples vitória conseguia ter - nem sabia fazer grapples ou submissões!Mas existem muitos outros jogos marcantes que perdi imensas horas a jogar na minha velhinha PlayStation 1. Bear in the Big Blue House, Bugs Life, Bloody Roar 2, TinTin, Monster Racer, Beyblade… enfim. Lembro-me até do jogo trazer um beyblade de bastante qualidade na altura! Bons tempos em que as edições físicas dos jogos eram qualquer coisa de especial.
Carlos Silva
Passava o longínquo ano de 1986 quando este imberbe jovem tocou pela primeira vez num videojogo. Intitulado “Tiro à Parede”, fazia parte da cassete de diversas demonstrações que acompanhava o saudoso ZX Spectrum. Era do género “Block breaker”, onde controlávamos uma pequena mesa, prevenindo uma bola de cair, enquanto íamos partindo a parede de tijolos no topo.Podem ver abaixo algumas imagens, assim como procurar vídeos no Youtube. Sim, era extremamente simples, mas o suficiente para me agarrar horas a fim. Ainda me lembro da parafernália que era montar o computador, leitor de cassetes, cabos, transformadores, etc. Era uma epopeia, cada vez que queria jogar! Contudo, aquilo que certamente ficou-me mais na memória são os avisos, em tom sério e preocupado, dos meus pais: “Não podes jogar muito que isso estraga a televisão.”!!!
Filipe Martins
Dito pela minha querida mãezinha:“Já o Filipe tinha 5 anitos, a entrar para a escola primária, montava a consola (super Nintendo) sozinho (o que convenhamos era um feito na altura: ligar os cabos atras da televisão, sintonizar o canal da tv e mais passos por ai fora) e não tirava os olhos do ecrã a passar níveis seguidos do Super Mário Bros.”A minha mãe continua:“ Eu as vezes jogava um bocadinho também, mas quando não conseguia passar uma parte mais difícil, dava o comando ao Filipe para ele passar e ele, sem pestanejar, fazia aquilo com uma perna as costas”.“ele é lindo e maravilhoso, um ser humano acima de todos, uma pessoa fanta…….” vá talvez ela não tenha bem disto este ultimo paragrafo.Beijinhos mãezerica!
Filipe Mesquita
Retrocedamos o relógio em 25 anos, quase ao dia. Um pequeno Filipe, com cabelo à tigela, estava em pleno primeiro ano, com 6 aninhos. Um colega leva um paralelepípedo eletrónico, de cor roxa transparente: um novíssimo GameBoy Color. O pequeno Filipe, já com um grande fascínio por ecrãs (e já com alguns traços de défice de atenção), chateia o seu colega ao ponto de experimentar um pouco desta maravilha tecnológica. O jogo era, Donkey Kong ’94.Foi amor à primeira vista. Jogar com o pequeno Mario, resolver todos os puzzles de cada nível, de modo a poder levar a chave até à porta enquanto me esquivava de perigos, punha o Mario a andar de pernas para o ar e martelava inimigos na cabeça, foi a minha primeira experiência de jogo. Foi o primeiro jogo que experimentei, o primeiro jogo que acabei, e o jogo que me deixou imediatamente fascinado com toda esta indústria de entretenimento. E 25 anos depois, aqui estou eu, com milhares de jogos jogados e terminados, e ainda fascinado com o que os videojogos são, foram, e poderão vir a ser.Agora, vá lá Nintendo, deem-me uma abébia e ponham o jogo na Nintendo Switch Online. Ou ponham o jogo à venda *algures* para a Switch, que eu pago para o ter. Donkey Kong ’94 merece mais amor, e jogadores modernos merecem a oportunidade de o experimentar.
Ricardo Neves
É nestas alturas que percebo que estou a ficar velho, mas certamente que este sentimento se manifesta de forma diferente para cada um de nós.Quem se lembra daquelas consolas portáteis que pareciam autênticos tijolos onde jogávamos Tetris? Pois é...Recordo-me perfeitamente de acordar de manhã a um sábado e ir ao mercado com o meu pai e me deparar com este estranho "brinquedo"... tinha que ser meu!Claro que com os meus 7 ou 8 anos de idade, as minhas capacidades para chegar longe no Tetris não eram de todo espetaculares até porque nunca tinha visto nada daquilo na vida até então. Mas rapidamente me apercebi de que era realmente divertido clicar em botões e ver a resposta ao comando num ecrã. A vontade de tentar fazer cada vez mais rápido e melhor. Espírito competitivo com brincadeira, tudo junto. Brutal!
Sérgio Dias
Essa resposta é-me impossível de responder, por falha de memória. As minhas influências começaram com um primo em segundo grau que tinha e ainda tem um ZX Spectrum. Lembro-me de jogar alguns jogos nele, não me lembro é de quais. Mais tarde, lembro-me também de ir com ele comprar a SNES, coisa que eu não fazia a mínima ideia do que era. Com ela, vieram dois jogos, o Super Mario World e o F-Zero - dois dos pesos pesados que acompanharam o lançamento da máquina.
Tiago Sá
Apenas posso encolher os ombros perante esta questão. Os primeiros anos da minha vida são nebulosos, e foi mesmo de menino que se torceu este pepino. A resposta deverá estar nas mãos dos meus primos, que me expuseram à Nintendo GameCube, PlayStation 2 e alguns jogos arcade. Portanto, algures entre Luigi’s Mansion, The Punisher, Super Smash Bros. Melee, Metal Slug, Donald Duck: Goin' Quackers, Cadillacs & Dinosaurs, Mortal Kombat, entre muitos outros, encontrar-se-á a resposta real à questão.Normalmente esta pergunta é plena de romantismo e nostalgia, mas na minha vivência pessoal tem pouca relevância. Apesar deste contacto privilegiado com videojogos numa tenra idade, o meu genuíno investimento no meio apenas se desenvolveu mais tarde, quando experimentei um determinado joguinho para a DS.
Meet the Team | Qual foi o Primeiro Jogo que Jogaram na Vida?
Reviewed by Filipe Castro Mesquita
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novembro 03, 2023
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