GameForces Awards 2022 - Carlos Silva

Findo mais um ano, eis que chegamos à época de reflexão sobre aquilo que jogamos. Os melhores, os piores, aqueles que nos marcaram e aqueles que secretamente gostamos, quando todos o detestam! Um dos grandes benefícios desta indústria é existir sempre algo ao gosto de cada um! Como tal, este ano decidimos reformular um pouco os nossos típicos artigos de final de ano. Desta vez daremos a lugar à voz individual em prol da equipa colectiva GameForces e, como tal, preparamos um conjunto de artigos onde cada redactor fala da sua experiencia ao longo do ano. Nestes poderão confirmar aqueles títulos que mais mexeram connosco pelas melhor (e piores) razões!

Pessoalmente, este foi um ano relativamente calmo. Fora 2 ou 3 títulos, não posso afirmar que tive grandes expectativas. Talvez essas estejam reservadas para 2023 com o novo Zelda e Final Fantasy, duas das minhas séries preferidas. Não obstante, pude experimentar alguns títulos que definitivamente ficarão gravados na minha memória.

Começo por aquele que mais me empolgou: Xenoblade Chronicles 3. Sendo fã do género e da série em particular, seria louco não ficar entusiasmado. Relativamente à experiencia em si, podem ler na nossa análise aquilo que eu achei sobre o jogo. A título de resumo considerei uma experiencia bem sólida, mas que pecou por não arriscar mais em sair da sua zona de conforto. E mesmo sendo esse o meu jogo mais esperado… não foi esse o meu jogo do ano!

Ainda antes de falar do meu preferido, tenho de deixar algumas notas a outro jogo que, pegando nele para o analisar para o GameForces, não estava à espera de ter uma experiencia tão compensadora. Estou a falar de Return to Monkey Island. Sou confesso fã da série, mas os últimos títulos tem cada vez mais divergido daquilo que eu considerava ser a experiencia associada a estas personagens. Felizmente, e novamente sob a tutela de Ron Gilbert, estamos perante uma aventura verdadeiramente compensadora para quem cresceu com esta louca série. Associado a um grafismo de alta qualidade, uma cuidada prestação dos actores vocais e um excelente humor negro, somos presenteados com uma experiencia que verdadeiramente respira “aquele” Monkey Island que todos nos lembramos!

Sem querer me alongar muito mais, irei falar do meu jogo preferido deste ano. Confessamente ainda não experimentei “Elden Ring” ou “God of War: Ragnarok”. Se se estão a questionar porquê… é porque simplesmente não sou grande fã de jogos tipo souls e nunca fui grande admirador de Kratos e suas aventuras. Deste modo, somente houve um título que verdadeiramente me deixou completamente cativado: Horizon – Forbidden West. Nesta sequela, iremos continuar a jornada de Aloy, de uma forma perfeitamente sustentada, com uma evolução clara da jogabilidade e um conjunto de actividades secundárias que são um prazer completar. Se quiserem saber mais sobre o que achei deste belo jogo não deixem de ler a nossa análise completa!

Sem mais demoras, aqui segue a minha lista de escolhas!