Se olharmos para a última década e pouco em busca de uma produtora que tenha, de facto, impactado significativamente a
indústria dos videojogos, acho que apenas podemos olhar para a FromSoftware. Se
em 2009 o lançamento de Demon’s Souls
(recentemente refeito de raiz para a PS5) passou algo despercebido, a
estreia da série Dark Souls em 2011
foi uma autêntica revolução no que toca ao design de RPGs de ação. Agora, e
após vários anos de produção, recebemos finalmente Elden Ring, que pretende afirmar-se como o ápice de todo o trabalho
de Hidetaka Miyazaki e das suas equipas de produção. Mas será esta mais uma
experiência que ficará marcada na nossa memória, ou apenas um jogo cujo
entusiasmo circundante ficará para sempre maculado?
Vou direto ao assunto: Elden Ring é um dos melhores jogos de
sempre. Sou assumidamente um fã da FromSoftware, do trabalho de Hidetaka
Miyazaki e da sua filosofia de design, e desde que peguei pela primeira vez em Bloodborne há 7 anos – e depois de jogar subsequentemente todos os Souls e Sekiro – que esta produtora foi catapultada para o topo da minha
lista de favoritas. Mas nunca nenhum jogo tinha conseguido destronar The Last of Us como o meu jogo
preferido, nem os da FromSoft… até agora. Não sei ao certo quantos foram os
dias em que lancei o jogo e perdi completamente a noção das horas, ou quantas
foram as noites em que tive de me forçar a desligar o jogo porque o relógio
marcava uma hora já bem para lá das 2 ou 3 da manhã – sim, mesmo em dias de
semana, nos quais trabalho das 9h às 18h. De facto, acho que nas quase 3
semanas que demorei a terminar (e platinar) Elden
Ring, apenas não fiquei até às tantas a jogar quando a exaustão era
assoberbante – e mesmo nesses dias, era extremamente contrariado que prescindia
de continuar a jogar.
Assim que desligava o
jogo, enquanto trabalhava, enquanto comia – cada momento acordado era passado a
desejar estar imerso no mundo de Elden
Ring, a experimentar estratégias diferentes contra os seus imponentes
bosses, a explorar as bases das montanhas do seu inigualável mundo aberto em
busca de uma entrada escondida para uma gruta ou masmorra, ou simplesmente a
falar com a miríade de NPCs com histórias trágicas, pretensões heroicas ou
planos maquiavélicos. Vivi estas 3 semanas obcecado com Elden Ring, viciado até, e o desmame não está a ser fácil – porque
o jogo tem tanto para ver e tanto para fazer, que mesmo tendo a platina na
minha cabine de troféus virtual, muito ficou ainda por descobrir. E mesmo com
cerca de 100 horas de jogo, mal posso esperar para voltar a pegar em Elden Ring. Isto porque, e nunca é
demais reiterar, este é um dos melhores jogos de sempre.
Ah,
precisam de mais do que isto? Pronto, pronto, eu faço o esforço de me manter
afastado da minha PlayStation 5 mais um bocado para explicar mais detalhadamente
porque é que, mesmo depois de o acabar, estou tão vidrado com Elden Ring.
Em
Elden Ring assumimos o papel de um
Maculado, alguém exilado que foi trazido de volta às Terras Intermédias (“Lands
Between”) que atravessam uma crise após o titular “Elden Ring” ter sido
destruído. O nosso objetivo é enfrentar os semideuses filhos da falecida Rainha
Marika, cada qual na posse dum caco do poderoso anel, e reunir cacos o suficiente para
reconstruir o mesmo e devolver a normalidade e a prosperidade a estas
terras. Mas claro que nada disto será fácil, uma vez que estes semideuses se
encontram reforçadamente poderosos devido à corrupção exercida pelos cacos do
anel. Como é habitual em jogos deste género, sobretudo os produzidos pela
FromSoftware, há variadíssimas histórias paralelas para desvendar e viver neste
mundo, histórias essas muitas vezes contadas de forma indireta, através de
testemunhos de NPCs terceiros ou através das descrições de itens. Temos ainda
várias escolhas para ir fazendo que, tanto quanto sei, podem levar a quatro
finais diferentes, cada qual com implicações distintas para o mundo e que podem
motivar o debate entre os mais fanáticos pelo jogo.
E
claro, quem é fã dos RPGs de ação estilo Souls,
já sabe com o que pode contar em Elden
Ring. Primeiro, tem em mim um amigo com quem pode discutir quase
infinitamente estes jogos. Mas mais importante, sabe que vai ser posto perante
um sistema de combate exigente, frequentemente implacável, no qual um pequeno
erro será castigado com ataques que infligem uma grande quantidade de dano. Mas
sabe também que encontra algumas das maiores sensações de vitória e de
gratificação sempre que se derrota um boss ou inimigo desafiante. Isto é
sobretudo verdade em Elden Ring, não
só por oferecer uma quantidade e variedade verdadeiramente absurdas de bosses e
inimigos para enfrentar, mas também porque é aqui que se encontram os inimigos
mais ferozes, mais implacáveis e mais poderosos alguma vez desenhados neste subgénero de jogos.
De
facto, houve alturas em que senti alguma frustração perante um boss
incrivelmente difícil de ler ou com sequências de ataques verdadeiramente
aterradoras - estou a olhar para vocês Malenia e Maliketh, seus filhos da mãe
duros. Mas quando nos aparece a mensagem de vitória no ecrã, senti sempre que a
minha persistência e todas as tentativas em que estive a estudar os seus
padrões ou a experimentar táticas alternativas valeram cada segundo investido,
tal é o êxtase. Não posso, contudo, deixar de ressalvar aqui um dos
pouquíssimos defeitos do jogo, respeitante ao equilíbrio da dificuldade. Nas últimas
horas de jogo, senti que a dificuldade dos bosses se apresentou algo
desequilibrada, com o boss que barra a entrada para a última área do jogo a ser
bastante mais difícil de vencer do que os subsequentes e derradeiros bosses do
jogo. São lutas visual e narrativamente espetaculares, não me interpretem mal,
mas ao serem combates significativamente menos desafiantes que um que
encontramos imediatamente antes deu uma ligeira sensação de anticlímax. Uma pequena
queixa, de pouquíssimas que lerão aqui, mas que não podia deixar de apontar.
Ainda
sobre a jogabilidade, podemos encontrar várias mecânicas muito semelhantes às
dos jogos Souls: possibilidade de
equipar vários tipos de armas (espadas, machados, foices, cetros, etc.),
escudos ou armaduras, uma barra de vida, uma barra de magia, uma barra de
resistência que se vai esvaziando conforme atacamos, corremos, saltamos ou nos
esquivamos, e a possibilidade de equipar uma série de feitiços ou encantações,
bem como de itens úteis em combate. Temos sempre um frasco que nos permite
recuperar vida um certo número de vezes e que se volta a encher sempre que
descansamos num checkpoint - aqui denominados de pontos de graça. Esse descanso
faz com que todos os inimigos circundantes regressem à vida (com exceção de
bosses, mini bosses ou inimigos especiais). E claro, se a dado ponto morrermos
- e convenhamos, as probabilidades apontam para que isso aconteça, no mínimo,
várias dezenas de vezes -, perdemos todas as nossas runas, tendo a hipótese de
as recuperar caso não voltemos a morrer antes de as recolher.
E
reparem que usei a comparação com os jogos Souls
propositadamente. Isto porque, à primeira vista, Elden Ring parece ser uma sequela direta de Dark Souls na sua sensação de jogo. Mas é mesmo apenas à primeira
vista, já que este jogo aproveita imensas das lições aprendidas com outros
jogos deste subgénero da mesma produtora. Por exemplo, temos um botão de salto
dedicado ou um botão que nos faz agachar para uma navegação mais furtiva, e
temos vários equipáveis que nos permitem executar ataques mais rápidos ou
receber alguns bónus caso adotemos uma abordagem muito mais agressiva. Ou seja,
Elden Ring apresenta-se como uma
espécie de Dark Souls 4 à superfície,
mas acaba por ser um jogo que integra impecavelmente vários dos avanços que a
própria produtora foi implementando nos seus jogos ao longo da última década.
Mas
Elden Ring tem muito mais que o
distingue das várias obras-primas lançadas previamente pela FromSoftware.
Continuemos a ignorar o óbvio para nos focarmos nas novas mecânicas de
personalização da experiência - e não, não me refiro ao aspeto da nossa
personagem, embora o jogo inclua um bom criador de avatares. Elden Ring apresenta-nos algo chamado
Cinzas de Guerra (“Ashes of War”) que nos permitem alterar por completo a
afinidade de cada arma para esta se adequar mais ao nosso estilo particular de
jogo ou à build da nossa personagem. Usando o meu caso como exemplo, ao criar
uma personagem dedicada à força bruta e ao combate corpo a corpo, procurei
equipar a minha arma com umas Cinzas que potenciassem a eficácia da mesma
sempre que apostasse em “Strength” ao passar de nível, enquanto lhe conferia
uma habilidade especial que fosse impactante e que não requeresse muitos pontos
de magia para usar.
Temos
ainda a possibilidade de equipar e usar outra mecânica nova chamada Cinzas de
Espírito ou de Restos (“Spirit Ashes” ou “Ashen Remains”). A utilização destas
faz com que evoquemos um ser espiritual que nos auxilia diretamente em batalha,
tendo a sua própria barra de vida e as suas próprias habilidades ofensivas. A
contrapartida destas evocações é termos de sacrificar uma boa dose da nossa
barra de magia ou um pedaço da nossa vida, isto para não falar que estas
evocações não utilizam qualquer forma de estratégia complexa, preferindo sempre
arriscar a “pele” para desferir alguns golpes nos inimigos. São várias as
cinzas que podemos encontrar pelo mundo e usar em batalha, sendo cada espírito
mais útil ou não consoante a nossa estratégia ou o inimigo que temos à frente.
Assim,
Elden Ring é um RPG de pleno direito,
e o jogo da FromSoftware onde a liberdade de jogar se encontra mais afirmada. A
variedade de opções de armas, armaduras e formas de as editar, a quantidade de
opções de combate, onde se inclui ainda a possibilidade de desferir contragolpes
sempre que bloqueamos um ataque com um escudo, e a multiplicidade de
combinações de táticas que tudo o que descrevi nos parágrafos anteriores - tudo
isto faz com que Elden Ring seja o
jogo mecânica e estrategicamente mais profundo e variado deste subgénero de RPGs
até à data. E o melhor, é que por muito focada que seja a nossa build, nunca
temos as portas para estratégias alternativas completamente fechadas, o que me
incentivou sempre a experimentar diferentes estratégias e abordagens quando me
encontrava perante um boss particularmente complicado. E adorei cada
experiência, fosse ela falhada ou bem-sucedida!
E
sim, chegou a hora de finalmente vos falar do mundo aberto, e do quão
impressionante e brilhante este é. Depois de uma morte (a primeira de muitas)
quase inevitável, e de uma área de tutorial eficaz o suficiente, somos
colocados perante o mundo aberto de Elden Ring. Rapidamente encontramos
uma personagem que sugere um caminho, mas podemos muito facilmente ignorar
completamente o que este nos diz e partir em qualquer direção que bem nos apeteça.
E é aqui que reside a beleza – a liberdade de exploração. Podemos viajar para norte,
sul, este ou oeste que vamos dar a locais radicalmente diferentes, com inimigos
específicos, e novos itens para encontrar. Este jogo apresenta-nos um mundo
incrivelmente amplo, cheio de segredos, áreas escondidas ou grutas recheadas de
tesouros para encontrar. É tão grande, de facto, que cheguei às 80 horas de jogo e ainda estava a desbloquear novas áreas do mundo e a cruzar-me com inimigos que nunca tinha visto antes, quando várias dezenas de horas antes estava
a pensar para mim “Pronto, estou a chegar ao fim do mapa.”
Como aludi, o mundo de Elden Ring
está cheio de áreas escondidas, e não foi incomum perder horas a explorar até
me deparar com minas, grutas ou masmorras. Sim, para além dos grandes castelos
com designs mais “clássicos,” podemos ir-nos deparando com várias pequenas
áreas mais contidas. Geralmente, estas contêm um puzzle ou um desafio
específico para resolver, de modo a desbloquear uma sala onde se combate um
boss e, em caso de sucesso, se ganha uma nova arma, armadura, feitiço ou item
incrivelmente útil. E o mundo está tão recheado de áreas destas, de torres de
vigia, de aldeias e até de portais que nos transportam para regiões
completamente diferentes, que me senti sempre compelido a explorar minuciosamente
cada nova região do mapa, sentindo também que as recompensas valeram sempre a
pena o tempo e o esforço.
Tudo no mundo aberto de Elden Ring
nos convida a explorar até mais não, e o próprio design de jogo
reflete esse convite. Para já, temos um cavalo, sob o qual podemos cavalgar e
até combater – com mecânicas de combate surpreendentemente boas, diga-se! Depois, temos
um mapa mundo que vai ficando mais completo à medida que vamos explorando e
recolhendo fragmentos de mapas regionais. Neste, é possível colocar marcadores
para assinalar locais de interesse, ou marcadores que criam faróis de luz no
mundo e ficam assinalados na bússola que temos durante a exploração. Depois, podemos
ir recuperando utilizações dos nossos principais itens de cura à medida que
exploramos. Se nos castelos, nos corredores de cidades ou nas masmorras apenas se
podemos reabastecer os nossos itens de cura quando descansamos num ponto de
graça, no mundo aberto isto pode ser alcançado derrotando grupos de inimigos
com os quais nos vamos deparando. Não só isto serve de recompensa por se ter
conseguido ultrapassar um obstáculo no mundo, como também nos obriga a uma
constante gestão de risco e recompensa, instigando-nos a continuar a explorar
até descobrirmos um novo ponto de graça, que não fazemos ideia quão longe
poderá estar.
E desengane-se quem imaginar sequer a remota hipótese de que um mundo aberto tão amplo possa eventualmente vir a significar
que Elden Ring é um jogo com menos atenção ao detalhe do que aquilo a
que a FromSoftware nos tem habituado. Como se pode perceber pelo exagero da
frase anterior, estamos perante um mundo aberto construído com uma minúcia sem
paralelo. A localização dos inimigos, as macabras decorações ambientais, os
itens obtidos a partir de inimigos e bosses específicos, as ligações entre
regiões do mundo – tudo isto está pensado ao mais ínfimo pormenor. Cada
milímetro do mundo parece ter sido alvo de profunda reflexão, alcançando a mais
que improvável proeza de aplicar na perfeição a filosofia e a qualidade de
design dos espaços mais contidos dos jogos Souls neste fenomenal mundo
aberto.
Convém também referir que este “detalhe”
de haver um mundo aberto com um grau de liberdade elevadíssimo, significa que Elden
Ring se pode tornar o RPG de ação mais acessível desta produtora. Isto
porque se decidirmos avançar na história e nos deparamos com um boss mais desafiante,
podemos perfeitamente virar-lhe as costas e aventurar-nos em qualquer outra
direção. Podemos até contornar muitas das áreas obrigatórias através de atalhos
ou caminhos escondidos, indo fazer missões secundárias, explorar conteúdo
opcional, subir de nível, ou encontrar novas e mais poderosas armas até nos
sentirmos preparados para regressar novamente ao percurso da narrativa
principal. Mas claro que, para contrabalançar isto, volto a reiterar que também
é neste jogo que encontramos os confrontos mais desafiantes até à data – podem
respirar de alívio, aqueles de vós que, tal como eu, vêm para este jogo em
busca de desafios castigadores!
E claro que tudo isto faz-se acompanhar
por uma direção visual de elevadíssima qualidade. Não são os gráficos mais limpos
ou com maior definição que se pode encontrar na PlayStation 5, mas a direção
artística imaculada mais do que compensa este facto. A utilização de cor, contraste
e luz, as animações variadas, a pura criatividade exibida nas centenas e
centenas de modelos de personagens, criaturas, bosses ou armas, e todo o
contributo destes fatores para o tom do jogo colmatam qualquer pequeno defeito
visual que Elden Ring tem. E nem entremos pela vertente sonora do jogo,
que aí não há mesmo nada que possa apontar. A música orquestral que eleva todo
e qualquer confronto com bosses, a subtil mudança na música ambiente quando
somos detetados por inimigos durante a exploração do mundo aberto, os sons de
combate ou rugidos das criaturas com que nos vamos deparando – tudo isto está
simplesmente sublime em Elden Ring. No que à vertente sonora diz respeito,
está aqui um dos jogos mais bem-sucedidos de que tenho memória.
Infelizmente, tenho de terminar esta
análise com a vertente mais fraca de Elden Ring – a técnica. O jogo
apresenta dois modos gráficos – fidelidade e desempenho. Sendo este um jogo tão
exigente no timing dos ataques e dos movimentos, o modo de desempenho é o mais
indicado, mais do que compensando jogar numa resolução ligeiramente inferior. Dentro
de masmorras, castelos e afins, o jogo corre perfeitamente a 60 fotogramas por
segundo, não havendo uma única quebra nem durante os mais ferozes combates
contra bosses, nos quais toda a arena de combate fica recheada de ataques. No
mundo aberto é que a performance fraqueja um pouco, havendo vários momentos em
que o valor baixa para sensivelmente 45-50 fps quando estamos a cavalgar a alta
velocidade ou nos momentos imediatamente a seguir a sairmos de um ponto de
graça, enquanto o mundo carrega. É também relativamente comum vermos alguns
elementos ambientais a serem carregados perante os nossos olhos nestes mesmos momentos.
No cômputo geral, estes são problemas menores, apesar de notáveis, achando preferível
ressalvar que a minha experiência foi completamente despojada de bugs que
prejudicassem a jogabilidade, bem como de idas abaixo do jogo. Há algum trabalho
a fazer nesta vertente, mas fora isto, tenho de reforçar: o raio do jogo é mesmo
incrível!
Conclusões
Elden Ring é dos melhores jogos alguma vez desenhados, e entra muito rapidamente para meu top de jogos preferidos de sempre. Avançando a fórmula de combate ao estilo Souls, e introduzindo um imaculado mundo aberto cuja exploração é um prazer do primeiro ao último minuto, esta é uma obra-prima mais acessível a novos jogadores, mas sem perder o já famoso rótulo de jogo castigador. Quem investir tempo no jogo e paciência na aprendizagem das suas profundíssimas mecânicas, encontra aqui uma experiência no limiar da perfeição e que merece todos e quaisquer louvores. De facto, de maculado Elden Ring tem muitíssimo, muitíssimo pouco.
Elden Ring é dos melhores jogos alguma vez desenhados, e entra muito rapidamente para meu top de jogos preferidos de sempre. Avançando a fórmula de combate ao estilo Souls, e introduzindo um imaculado mundo aberto cuja exploração é um prazer do primeiro ao último minuto, esta é uma obra-prima mais acessível a novos jogadores, mas sem perder o já famoso rótulo de jogo castigador. Quem investir tempo no jogo e paciência na aprendizagem das suas profundíssimas mecânicas, encontra aqui uma experiência no limiar da perfeição e que merece todos e quaisquer louvores. De facto, de maculado Elden Ring tem muitíssimo, muitíssimo pouco.
O Melhor:
- Combate que integra impecavelmente elementos de todos os jogos anteriores da produtora, enquanto introduz novas mecânicas
- Fenomenal variedade de opções de construção da nossa personagem
- Mundo aberto incrivelmente bem desenhado, cuja exploração é um prazer do início ao fim
- Incrível quantidade de conteúdo opcional cuja descoberta é sempre entusiasmante
- Incomparável variedade e criatividade de design de criaturas, sejam bosses ou inimigos comuns
- Direção artística vibrante, que varia muito bem entre o belo e o opressor
- Das melhores direções musicais e sonoras alguma vez produzidas
- Ligeira falta de otimização técnica instantes após o carregar do mundo aberto
- Dificuldade um pouco inconsistente nas últimas horas
Pontuação
do GameForces – 10/10
Título: Elden Ring
Desenvolvedora: FromSoftware
Publicadora: Bandai Namco
Ano: 2022
Desenvolvedora: FromSoftware
Publicadora: Bandai Namco
Ano: 2022
Autor da Análise: Filipe Castro Mesquita
Elden Ring [PS5] – Um Dos Melhores De Sempre!
Reviewed by Filipe Castro Mesquita
on
março 23, 2022
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