Já lá vão mais de
20 anos desde que Pokémon se estreou no Game Boy (mais de 25, se olharmos
para o oriente). Mas apesar de umas adições aqui e ali, ou uma gimmick
temporária ou outra, a verdade é que a fórmula dos jogos da série principal tem
sido bastante estanque. Apanhar monstros, treiná-los, enfrentar líderes de
ginásios, arruinar os planos de uma organização criminosa que quer conquistar
e/ou destruir o mundo, e tornarmo-nos campeões da nossa região. Gira o disco e
toca o mesmo durante duas décadas. Mas Pokémon Legends: Arceus promete
abanar o sistema, parecendo ser algo de bastante diferente daquilo a que
estamos habituados. Mas será esta uma experiência tão lendária como parece, ou
um desvio na direção errada?
Em Pokémon
Legends: Arceus assumimos o papel de um/a adolescente que, estranhamente,
parece ter atravessado uma rutura espaciotemporal para chegar a uma região
bastantes anos no passado. Cedo somos encontrados pelo Professor Laventon, e
percebemos que este é um mundo diferentes daquele a que estamos habituados: a
humanidade e os Pokémon não vivem em comunhão. Os monstros são maioritariamente
vistos como tal, como criaturas impetuosas, imprevisíveis e perigosas, sendo
muito raro quem os consiga domar. Mas este Professor é um curioso por natureza,
e pretende saber tudo sobre cada Pokémon que habita esta região, chamada Hisui.
Dando-nos a conhecer a sua mais recente invenção, a Pokébola, Laventon
conta-nos o seu sonho de criar o primeiro compêndio de informação acerca de
Pokémon – ou seja, o primeiro Pokédex. Assim, somos recrutados para a equipa de
exploração da Team Galaxy, uma organização recém-chegada a Hisui que pretende
instalar-se para construir uma vida em segurança, com o grande objetivo de ajudar a criar um registo de
Pokémon.
É este o ímpeto principal
deste jogo: explorar cada canto e recanto desta região que um dia se viria a
chamar Sinnoh, e investigar como pudermos todo e cada Pokémon que chame à mesma
sua casa. Para tal, temos de ir explorando cada uma das cinco áreas abertas que
compõem esta região e ir reunindo informação acerca dos monstros com os quais
nos deparamos. O que nos leva a ter interagir com os mesmos de maneiras
específicas – vendo-os usar ataques específicos, derrotá-los, evoluí-los e,
claro, apanhá-los. Para cada Pokémon, o Professor Laventon dá-nos uma checklist
de tarefas para cumprir, sendo necessário adquirir 10 pontos de pesquisa
através do cumprimento das mesmas. Mas, mesmo que se reúna os 10 pontos, estes
apenas contarão para a conclusão da pesquisa se tivermos o apanhado o Pokémon
em questão. Em Pokémon Legends: Arceus, a frase “vamos apanhá-los todos”
deixou finalmente de ser um mero slogan vazio, passando a ser o foco de toda
esta experiência.
Tudo isto é muito
bonito, mas apenas nos podemos regozijar com este foco se for prazeroso apanhar
Pokémon e ir cumprindo as tarefas para investigar cada monstro. Felizmente,
podemos dizer que é! Como já é habitual em jogos da série principal, a
experiência pode dividir-se em dois momentos essenciais de jogabilidade: a
exploração e o combate. Mas ao contrário do que se tem passado ao longo das
últimas duas décadas, cada um destes momentos apresenta-se aqui como que
revolucionado.
Comecemos pela
exploração, onde a definição de revolucionado é mais fácil de se verificar.
Cada uma das cinco áreas é conceptualmente semelhante às “Wild Areas” de Pokémon Sword/Shield, mas muito mais bem executadas. Para começar, cada área é
ligeiramente mais ampla, notavelmente mais recheada de pontos de interesse e
muitíssimo mais coerente no design. Aqui não se está numa área verde com um
deserto, uma praia ou uma zona vulcânica a uma mera gruta de distância. Cada
área apresenta pequenos territórios habitados por Pokémon específicos, estando
esses territórios credivelmente conectados. E cada área está repleta de árvores,
depósito de minerais e objetos destrutíveis com os quais podemos
interagir para adquirir itens ou materiais/recursos para construir itens úteis.
E claro, é
durante a exploração que encontramos Pokémon a passear pelo mundo. É também
aqui que se passará a maior parte da interação com Pokémon selvagens. Em Pokémon
Legends: Arceus podemos apanhar Pokémon sem ter de os batalhar. Cada
monstro reage de maneira diferente à nossa presença, podendo ficar indiferente,
aproximar-se amigavelmente, fugir de medo ou atacar enfurecido. Temos, portanto,
que ir explorando com cuidado, aproveitando a possibilidade de nos baixarmos
para andar furtivamente ou para nos escondermos em arbustos, atrás de árvores
ou na relva alta. Para além de ser uma maneira segura de reduzir a hipótese de
um Pokémon desejado nos fugir, a nossa furtividade pode ser recompensada, já
que uma bola atirada para as costas de uma criatura aumenta a probabilidade de
captura, e que algumas tarefas consistem precisamente em apanhar Pokémon sem se
ser detetado.
Para além de
Pokébolas, podemos usar uma série de outros itens no mundo para interagir com
Pokémon. Há vários itens alimentares que podemos atirar para atrair um monstro
para mais perto de nós ou para o levar a virar-se de costas. Há outros itens
cuja função é atordoar uma criatura, de modo a não termos de ser furtivos para
encontrar uma posição vantajosa. E há ainda itens para fazer dispersar um grupo
de Pokémon que esteja muito junto. A escolha de qual o item a usar pode ser
feita muito rápida e convenientemente, sendo apenas necessário clicar em X para
escolher o menu de itens e ir clicando em L e R para ir rodando entre o item
equipado em tempo real, sem ser necessário abrir menus. Depois, basta carregar
em ZR para apontar para onde queremos atirar o item equipado, largando esse
botão para executar o arremesso, e usando ZL para colocar uma mira automática no
Pokémon mais próximo, se tal for conveniente.
Mas não é tudo o
que se pode passar no mundo no que toca às nossas interações com Pokémon. Como
poderão já ter visto algures, Pokémon Legends: Arceus define-se como um
RPG de ação, o que percebemos fazer sentido quando somos atacados por uma das
várias criaturas. Porque quando isso acontece, não se inicia automaticamente
uma batalha, os Pokémon selvagens atacam mesmo a nossa personagem se não
fugirmos, nos esquivarmos ou iniciarmos uma batalha. Se sofrermos demasiado dano,
podemos desmaiar e perder uma série de itens que carregamos connosco. Tudo isto
introduz alguma uma sensação de perigo na exploração, sobretudo quando nos
deparamos com um Pokémon alfa. Estes são monstros fisicamente mais imponente e
com níveis bastante superiores à média para a área, que oferecem desafios complicados,
mas recompensas elevadas caso sejamos bem-sucedidos.
Se preferirmos
atirar uma bola com um dos nossos Pokémon para dar início a uma batalha, podemos
voltar a clicar no X e ir rodando entre qual o nosso parceiro a lançar para o
combate – que também se apresenta bastante diferente, como já demos a entender!
Comecemos pelo que permanece igual: cada Pokémon tem quatro ataques, podemos
trazer 6 monstros connosco de cada vez, as seis estatísticas (HP, ataque,
defesa, etc.) dos jogos anteriores permanecem, e existem 18 tipos de Pokémon e
seus ataques, cada qual com as suas forças e fraquezas numa espécie de sistema
de pedra-papel-tesoura mais complexo. Durante uma batalha, é ainda possível
usar itens, mudar de Pokémon ou, caso a luta seja contra uma criatura selvagem,
fugir.
Mas é ao olhar
para estas opções que nos deparamos com a primeira diferença: a interface de utilizador básica deixou de ser um menu. É certo que escolher um ataque, um item ou um
outro Pokémon para lançar requer interagir com um menu, mas o facto de cada uma
das opões estar atribuída a um botão específico torna tudo muito mais fluido,
poupando imenso trabalho num jogo de várias dezenas de horas e no qual se passa
cerca de metade do tempo em batalha. Isto é ainda mais relevante quando
consideramos que as batalhas decorrem em tempo real no mundo. Quando uma
batalha é iniciada, esta decorre no exato local para onde lançámos a nossa
Pokébola, e não num qualquer cenário insipidamente alusivo ao ambiente. E se uma batalha for muito longa, podemos ver que o cenário reflete o
passar do tempo no jogo, podendo ver o anoitecer, amanhecer ou entardecer no
cenário de batalha.
Isto pode parecer
um mero detalhe, mas revela um design minucioso e atento ao detalhe como há
muito não víamos em jogos Pokémon. Se o tempo não para, ficarmos presos numa
batalha pode significar deixar passar a altura do dia ideal para, por exemplo,
encontrar um Pokémon específico que procuramos. Por outro lado, ao passar-se
tudo em tempo real, podemos aproveitar estas batalhas para ganhar alguma
vantagem estratégica fora delas. O facto de nos podermos mexer quando em
batalha, torna possível aproveitarmos a mesma para nos colocarmos numa posição
mais vantajosa para interagir com outros Pokémon que estejam por perto. O
melhor exemplo, e o que mais aplicámos durante a experiência, é a possibilidade
de iniciar uma batalha contra um Pokémon qualquer perto de outro que nos interessa,
movendo a nossa personagem para dentro de um bocado de relva alta e terminar a
batalha a partir dali, de modo a voltarmos ao mundo já em furtividade.
E se falamos de
aspetos mais estratégicos, temos de olhar a fundo para um novo sistema de
ataques rápidos/fortes. Para além de aprenderem ataques novos, os Pokémon
aprendem a dominar os que já conhecem à medida que vão subindo de nível. Este
domínio dos ataques abre novas opções de combate, nomeadamente a utilização de
versões rápidas ou fortes desses ataques. Um ataque rápido tem menos poder, mas
pode levar-nos a atacar duas vezes de seguida, ou a antecipar um dos nossos
futuros ataques. Já um ataque forte apresenta-se mais poderoso e reduz a
probabilidade de falhar, mas pode deixar-nos expostos a dois ataques seguidos.
Isto só é possível
graças a um sistema de prioridade retrabalhado onde temos sempre acesso à
informação de quem será o próximo a atacar. Em vez de cada lado da batalha
escolher um ataque e a ordem ser decidida por quem tem maior valor de
velocidade, a escolha do que fazer a seguir é sempre assente numa abordagem estratégica,
e não numa tentativa de antecipar o que o nosso oponente escolheu para cada
turno. Aliás, o próprio conceito de turno é praticamente deitado fora neste
sistema, sendo possível manipular os acontecimentos de modo a podermos usar
itens, mudar de Pokémon e atacar consecutivamente de uma só vez, sem deixar o
adversário reagir. Mas isto não significa que as batalhas sejam mais fáceis,
bem pelo contrário. Neste sistema, a inteligência artificial que enfrentamos
é sempre bastante mais perspicaz e aplica estratégias bem pensadas que
um jogador experiente também usaria. O desafio é ainda mais substancial quando
enfrentamos vários Pokémon simultaneamente em batalha, o que acontece em ocasionais
confrontos com outras personagens ou quando nos deixamos assoberbar e rodear
por várias criaturas selvagens.
Outras novidades
que não podemos elogiar demais prendem-se com as possibilidades de escolha face
à preparação dos nossos Pokémon. Acabaram-se os dias em que um Pokémon aprende
um ataque num nível específico e somos forçados a escolher na altura se o damos
a aprender ou o perdemos. Os Pokémon vão aprendendo ataques e guardam-nos nas
suas memórias, podendo nós “equipar” o conjunto de quatro ataques que achamos
ser mais adequados para cada situação sempre que estivermos fora de batalha. O
mesmo se passa com a evolução. Os nossos Pokémon não evoluem automaticamente
quando atingem o nível ou satisfazem os critérios para o fazer, sendo dado ao
jogador o ónus da escolha de se e quando o quer fazer. Isto juntamente com tudo
o resto que já fomos descrevendo faz com que Pokémon Legends: Arceus
seja um jogo com um grau de liberdade sem paralelo em qualquer outro da
série, sobretudo os títulos principais. E estamos incrivelmente surpreendidos com
o quão natural foi a integração de tantas mudanças substanciais e que, no final
de contas, tanto potenciam a diversão que se consegue ter com este título.
Mas nem tudo são
rosas nesta revolução refrescante apresentada por Pokémon Legends: Arceus,
sobretudo no que toca à profundidade estratégica em batalha. Infelizmente, a
contrapartida de todas estas mudanças é a ausência de várias mecânicas há muito
presentes em jogos Pokémon. As nossas criaturas já não têm habilidades passivas,
o que nos pode levar a passear pelas batalhas com algum automatismo caso tenhamos
uma equipa bastante superior à adversária. Também não é possível dar itens a
segurar aos nosso Pokémon, o que também reduz bastante a possibilidade de preparação
estratégica para, por exemplo, zonas onde o risco de ficarmos afligidos com
queimaduras ou paralisia é mais elevado. E por falar nisso, estranhamos que muitas destas
aflições tenham sido uniformizadas. Dormir passou a chamar-se sonolência e produz
o mesmo efeito que a paralisia ou o congelamento: ocasionalmente, impede-nos de
atacar. Mais uma vez, há aqui alguma perda na profundidade estratégica que lamentamos.
Nada disto impede
que olhemos para as batalhas em Pokémon Legends: Arceus como um avanço
para a série – não tão grande quanto gostaríamos, mas um avanço ainda assim. Aliás,
este é um sentimento que podemos aplicar a outra vertente do jogo - a gráfica.
Comecemos pelos avanços positivos: os modelos dos Pokémon estão mais detalhados
e vivazes que nunca, as animações das criaturas e de todos os ataques estão todas
impecáveis, e todas as personagens expressam emoções de forma muito mais
apelativa. E sim, o nível de detalhe do mundo é um pouco superior ao que
encontrámos em Sword/Shield e nas suas duas expansões, mas isto
não quer dizer muito. Porque, por outro lado, vários elementos ambientais
continuam a apresentar uma nitidez risível, com destaque particular para as
personagens com que nos vamos cruzando, que parecem sempre ter um contorno
altamente pixelizado à sua volta, e cujos fatos parecem ter sido
propositadamente desfocados no Photoshop.
De facto, o jogo
apresenta vários problemas técnicos quando jogamos em modo de televisão. Para
começar, é extremamente comum vermos elementos ambientais ou simplesmente
texturas a surgir repentinamente, sobretudo quando viajamos nas costas de um
dos Pokémon de transporte. Depois, quando um Pokémon está no nosso campo de visão,
mas bastante distante da câmara, as suas animações acontecem a um terço da framerate.
Por falar nisso, é bastante comum ver a taxa de fotogramas por segundo diminuir
consideravelmente quando chamamos a atenção de mais do que uma mão cheia de Pokémon
no mundo. Isto para não falar dos tufos de relva que parecem contraplacado
pintado de verde e com animações rígidas e inconsistentes, e da dose pouco
saudável de bugs com que nos deparámos. Desde Pokémon ou partes do corpo de algumas
personagens aos tremeliques, até ao depararmo-nos com Pokémon alfa presos numa
árvore ou numa rocha (bloqueando qualquer possibilidade de interação), os produtores
têm aqui algum trabalho pela frente para pôr o jogo como certamente querem que
esteja.
O mais estranho é que estes problemas, embora não desaparecendo, diminuem substancialmente quando jogamos no modo portátil. A quebra na taxa de fotogramas nunca é tão acentuada, e mesmo a nitidez gráfica parece ser maior. Ou seja, fica a impressão que o jogo foi desenhado para as características da consola quando esta está no modo portátil, limitando o teto de qualidade de toda a experiência. Não é o primeiro título no qual verificamos esta opção, mas não podemos deixar de lamentar a falta de polimento quando se joga numa televisão.
Por outro lado, e
como já vem sendo hábito, a música volta a ser um ponto positivo da experiência,
embora não tanto como esperávamos dada a sua tímida subtileza e clara remistura
da banda sonora dos remakes da quarta geração. De resto, todo o design
ambiental tem que ser destacado, com a vivacidade dos Pokémon a ser enaltecida
pelos seus rugidos, e com os efeitos sonoros naturalistas a darem a cada área
uma sensação… bem, natural. Se há algo que fica a faltar é um elenco de atores
de voz a dar vida à miríade de personagens memoráveis, como o sério comandante
da Galaxy Team que deixa cair todos os seus formalismos quando está perante uma situação
de emergência, ou o guardião de uma das áreas incapaz de admitir a sua derrota,
desculpando-se sempre com algo fora da sua responsabilidade.
E claro, a
história! Para além do grande objetivo de apanhá-los todos, temos também de ir
cumprindo várias missões nas quais temos de ir ajudando a team Galaxy a estabelecer-se e a tornar a vida em Hisui mais segura. Para tal, vamos ajudando vários dos Pokémon
nobres de cada área de Hisui, que perderam o controlo por causa da mesma rutura
espaciotemporal que nos trouxe a este mundo. Isto é feito realizando algumas tarefas
para os seus guardiões humanos e enfrentando estes Pokémon no que apenas conseguimos
descrever como uma jogabilidade de shooting na terceira pessoa, onde
temos de ir atirando misturas calmantes para estes imponentes monstros.
A narrativa acaba
por ter contornos interessantes, enaltecendo ainda mais a sensação de estarmos
num mundo hostil e no qual a comunhão entre humanos e Pokémon é uma mera
miragem. O final da história acaba por não responder a tudo o que queremos, mas
monta bem a cena para um pós-jogo robusto e igualmente cativante. Tudo aqui
está bem pensado, e ao ir fornecendo acesso a novas áreas e a novos Pokémon que
nos ajudam como meio de transporte, a sensação de progresso é muito bem
conseguida. E, acima de tudo, o foco nunca deixa de ser ir apanhando e investigando
todos os Pokémon da região, atividade pela qual vamos sendo constantemente
recompensados e que serve de condição para podermos avançar para a missão de
história seguinte.
E bem ao estilo
de vários outros RPGs e JRPGs, Pokémon Legends: Arceus introduz também uma
grande quantidade de missões secundárias para realizar. Estas apresentam uma
variedade interessante, indo desde a simples recolha de itens, até à
participação em minijogos, passando pelo completar investigações específicas, entregar Pokémon
específicos ou batalhar poderosos líderes de clãs de Hisui. Para além da
variedade, temos de destacar a qualidade da escrita de várias destas missões,
que nos arrancaram umas boas gargalhadas – sobretudo a missão do Spheal todo
contente a rebolar por uma colina abaixo para desespero do seu domador. O que
mais podemos dizer sobre este jogo? É uma verdadeira lufada de ar fresco em
quase todas as vertentes, e, pela primeira vez em anos, deixa-nos incrivelmente
entusiasmados para ver o que a série Pokémon fará a seguir.
Conclusões
Pokémon Legends: Arceus é quase exatamente o que queríamos de um jogo Pokémon
mais moderno. O grau de liberdade que temos particamente desde o início para
explorar vastas áreas e interagir com monstros parece tão natural e é um
absoluto prazer desde o primeiro ao último minuto. Não é uma experiência
perfeita, sobretudo nas vertentes mais técnicas, mas os passos em frente são
muito maiores e mais numerosos que os passos para trás. Mal podemos esperar
para ver como esta entrada influenciará a inevitável nona geração - ou melhor
ainda, como será o próximo Pokémon Legends!
O Melhor:
- Inovações e
mecânicas que tornam esta a experiência Pokémon mais refrescante de
sempre
- Interface de
utilizador muito mais acessível que torna a jogabilidade incrivelmente fluida
- Sistema de
combate com inovações interessantes
- Explorar o mundo
e interagir com Pokémon é sempre divertido
- Uma boa história
onde o foco é, finalmente, apanhá-los todos
- Os melhores
modelos e animações de Pokémon até à data
O Pior:
- Alguns bugs e
vários problemas técnicos, sobretudo no modo televisão
- Ausência de
várias mecânicas há muito implementadas
Pontuação do
GameForces – 9/10
Título: Pokémon Legends: Arceus
Desenvolvedora: GameFreak
Publicadora: Nintendo,
The Pokémon Company
Ano: 2022
Nota: Esta análise foi realizada com base na versão digital do
jogo para a Nintendo Switch, através de um código gentilmente cedido pela Nintendo
Portugal.
Autor da Análise: Filipe Castro Mesquita
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