[Análise] Kill it with fire! [NSW]

 

Aqui nos chega, pela mão de Casey Donnellan e publicado pela tinyBuild Games, o jogo que irá apresentar várias horas de entretenimento caótico, tanto para os fãs destas nossas amigas de oito patas como para todos aqueles que como eu têm nem que seja um pouco de aracnofobia!

Em Kill it with Fire vamos colocar-nos na pele de um exterminador de aranhas á escala mundial, onde por todo o mundo (ou cenários) apenas existimos nós e várias aranhas. Para podermos realizar esta divertida e caótica experiencia temos ao nosso dispor um distinto leque de objetos, desde uma prancheta na qual poderemos ver os nossos objetivos para aquele nível até um lança-chamas de modo a cometermos um genocídio aracnídeo.

Por falar em cenários, nomeadamente no que se refere à sua estrutura, somos inicialmente submetidos aos conceitos do jogo no primeiro nível (consequentemente, este acaba por se tratar mais de uma espécie de tutorial do que propriamente um nível). Somente após este somos presenteados com todos os restantes níveis ou cenários em que este jogo irá decorrer. Com uma saudável variadade, podem contar, de entre muitos, com uma sala de estar comum como todos temos nas nossas casas, até uma bomba de gasolina ou mesmo um quintal que poderia muito bem ser o nosso!

Com a premissa apresentada anterioremente, dicicilmente conseguiriamos encaixar uma história relevante e consequentemente, neste momento titulo, não existe qualquer tipo de história que nos valha! Fundamentalmente, somos lançados nestes cenários, nos quais ser-nos-ão atribuídos vários objetivos que teremos de cumprir, para que desta forma possamos considerar como concluir estes mesmos níveis.

Num todo este gameplay simples e caótico encaixa perfeitamente com a simplicidade envolta neste mesmo titulo. Esta objectividade e capacidade de não criar uma experiencia demasiado complexa é o que torna este jogo em algo tão divertido, principalmente equacionando o caos que conseguimos criar!

Já que falamos de jogabilidade e gameplay não podemos deixar de falar de pontos como o grafismo e o áudio, sendo que nestes em particular não esperem algo muito elaborado ou complexo. No seu todo, tanto o grafismo simplista como os efeitos de som estão num belo patamar para aquilo que o jogo se propõem a apresentar num todo. Contudo, no aspeto visual poderemos encontrar algumas pequenas (mas que se podem tornar chatas) falhas.

Consideramos essencial mencionar que muitas destas falhas que identificamos no decorrer do nosso gameplay ocorrem devido a que por vezes os cenários podem tornar-se pequenos para a quantidade de destruição que é possível realizar nos mesmos, o que por vezes nos levou a "perder" certos objetos. Aparte disso não foram identificadas quaisquer tipo de outras situações.

Em termos de música é necessário indicar que apesar de simples, esta encontra-se bem associada e envolvente, ao estilo de jogo que é apresentado. Ainda assim, por vezes, damos por nós a ter vontade de desligar o som da própria consola, muito devido às músicas acabarem por se tornar repetitivas no decorrer dos níveis.

Conclusão

Num geral podemos afirmar estarmos perante um jogo equilibrado, que irá sem duvida proporcionar alguma diversão e entretenimento a qualquer jogador, mais que não seja para descomprimir!

Apesar de alguns dos seus pontos negativos, existem também muito positivos que atribuem a esta experiência uma ótima perspectivada diversão caótica.

O Melhor:

• Diversão e caos contra aracnídeos livre de preconceito;
• Enorme leque de armas artesanais ou "reais" que permitem ao jogador várias formas de cumprir os objetivos;
• Várias horas de entretenimento.

O Pior: 

• Demasiadas aranhas!
• Grafismo por vezes problematico, apresentando bugs, devido á destruição do cenário;
• Níveis e música tendem a tornar-se repetitivos

Pontuação do GameForces – 7.5/10 

 

Título: Kill it with Fire! 
Desenvolvedora: Casey Donnellan 
Publicadora: tinyBuild Games 
Ano: 2021 

Nota: Esta análise foi realizada com base na versão digital do jogo para a Nintendo Switch, através de um código gentilmente cedido pela tinyBuild Games. 

  

 

Autor da Análise: Bruno Ferreira