[Análise] New Super Lucky's Tale [Switch]




New Super Lucky’s Tale é um plataformer 3D desenvolvido e publicado pela Playful Corp.

Este divertidíssimo jogo passa-se num mundo cheio de cor, vários níveis com mecânicas diferenciadas, personagens para conhecer e desafios. Neste título somos apresentados a Lucky, uma raposa que se vê presa dentro de um livro mágico que também funciona como portal para outras dimensões.

O nosso herói têm como objectivo encontrar as páginas perdidas deste livro e descobrir seu caminho de volta para casa. Para concretizar a sua demanda, Lucky viaja por diferentes mundos, conhecendo outras tantas personagens que são atormentadas pelo mago Jinx e sua família felina. Durante a sua jornada, irá estabelecer laços de amizade que o tentam ajudar a recuperar as páginas roubadas do Livro das Eras e a restabelecer a ordem em cada um desses universos.



Por outro lado, Jinx e o seu grupo de vilões quer este livro mágico para absorver os seus poderes e dominar o universo. Quando isto acontece, todos os Guardiões incluindo Lucky acabam por ser levados para o interior deste livro e espalhados nos mundos que nele residem. A nossa raposa vê-se sozinha, encarregue de restabelecer a ordem no mundo e recuperar todos os trevos espalhados pelo livro, fazendo assim com que tudo volte à normalidade.

Em cada cenário são-nos apresentadas várias mecânicas de jogos em 3D com alguns submundos 2D jogados como side scrollers. Para progredirmos precisamos de resolver quebra-cabeças e atingir objectivos específicos do mundo em questão para assim recebermos páginas do livro necessárias para abrir um portal para um novo universo.

Em New Super Lucky's Tale existe uma grande variedade nos mundos apresentados, seja nas missões apresentadas, na música divertida e entusiasmante, ou até mesmo nos NPCs que nos vão contando partes da história e mostrando o quão maus são estes vilões. As cores e o design também tudo têm a ver com o ambiente vivido neste jogo com um estilo artistico a fazer lembrar Crash Bandicoot mas com uma palete muito mais viva e estonteante.

Em todos os mundos temos uma exploração quase de mundo aberto, onde podemos recolher moedas, cristais, descobrir zonas secretas com mini-jogos e mesmo encontrar um vendedor de roupa para personalizar a aparência de Lucky.



Também nestes mundos existem portas de madeira com a simbologia dos 4 objectivos para ultrapassar os mesmo. São eles: encontrar no mínimo 300 moedas em cada fase; encontrar todas as letras do nome de Lucky (L, U, C, K, Y escondidas pelo cenário, bem ao estilo Donkey Kong Country); encontrar uma página secreta, que normalmente envolve um quebra-cabeças ou o descobrimento de uma passagem escondida; e, por fim, a página dourada, que é a premiação final por chegar no final daquele cenário.

Todos os puzzles são divertidos e variam entre posicionar estátuas em pedestais, deslizar uma bola por uma série de obstáculos (estilo Super Monkey Ball) ou outras actividades temáticas relacionadas ao Chefes. Nem todos estes objectivos têm de ser cumpridos visto que para chegar ao Boss de cada fase apenas são necessárias um número bem reduzido de páginas fazendo com que só sejam necessário ultrapassar 3 ou 4 níveis por mundo.

A coordenação da nossa personagem é também ela variada, podendo saltar duas vezes no ar (Botão B), executar um mergulho no ar (Botão ZR), escavar pelo solo (ao manter o ZR pressionado após o mergulho aéreo) e golpear inimigos e objetos com sua cauda (botão Y). Todas essas ações são utilizadas tanto em combate como para atravessar obstáculos dos cenários, especialmente a habilidade de mergulhar no solo, o que fornece a Lucky a habilidade de passar por baixo de barreiras e inimigos, chegando a áreas secretas ou atordoando os monstros ao surpreendê-los com um golpe vindo do solo.



O grupo do Mago Jinx é composto por 5 outros gatos em que cada um é o Boss de uma área. Com um nível crescente de dificuldade torna-se desafiante lutar contra estes gatos do mal e cada vez que conseguimos atingi-los o número de inimigos na tela aumenta, assim como a velocidade de seus golpes e as limitações do terreno onde a luta ocorre: raios laser, buracos, espinhos, etc. 

Mas como tudo tem um lado mais negro, New Super Lucky’s Tale sofre com telas de carregamento muito longas. Mesmo a transição entre áreas próximas pode demorar 30 segundos ou mais

Resumo:

 Temos neste New Super Lucky's Tale uma muito boa aposta para umas valentes horas de jogo com muita animação tanto pela história como pelos quebra-cabeças que nos são impostos.

Os Bosses têm uma personalidade muito malevola e bem construida, tudo num tom muito cómico que faz com que seja um excelente título para os mais novos.

Não deixar de destacar que tendo algumas semelhanças com Crash Bandicoot consegue completamente fazer-nos esquecer dessa personagem e apaixonar por Lucky e este universo incrível.


O Melhor:

  • Variedade de missões e puzzles
  • Design e palete de cores de todo o jogo
  • Musica concordante com o conteudo

O Pior:

  • Tempo de espera entre cenários



Pontuação do GameForces – 8.5/10


Título: New Super Lucky's Tale
Desenvolvedora: Playful Corp.
Publicadora: Playful Corp.
Ano: 2019

Nota: Esta análise foi realizada com base na versão digital do jogo para a Nintendo Switch, através de um código gentilmente cedido pela Playful Studios.

Autor da Análise: Bruno Neves 



[Análise] New Super Lucky's Tale [Switch] [Análise] New Super Lucky's Tale [Switch] Reviewed by Bruno Neves on março 06, 2020 Rating: 5

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