Há pouco mais de duas semanas,
Mario Kart 8 Deluxe consolidou ainda mais a sua posição como o maior e
(discutivelmente) melhor Mario Kart. Quem tiver comprado o Passe de pistas
adicionais ou mantiver uma subscrição ativa de Nintendo Switch Online + Pack de
expansão pode contar agora com mais 8 pistas retro, como
primeira onda de conteúdos deste passe. Nos próximos meses e até ao final de
2023, teremos mais cinco ondas de conteúdos, cada uma com 8 pistas – até que, enfim,
teremos quarenta e oito pistas adicionais neste conjunto, tantas quanto Mario
Kart 8 Deluxe tinha no lançamento!
Com muito conteúdo “novo”, há muito que falar. Por isso, cobriremos cada onda de conteúdos num artigo dedicado, onde apresentaremos as pistas incluídas, partilharemos as nossas opiniões e alguns aspetos de nota, e detalharemos a evolução no trabalho de conversão, se existente. Neste primeiro artigo, dedicaremos a nossa atenção às primeiras pistas e também as utilizaremos como base para as nossas primeiras impressões. De igual forma, o nosso artigo final também conterá uma análise de todo o conteúdo.
Atualizado a 06/08/22: Se estiveres interessado em conhecer a segunda parte do conjunto, já podes consultar o nosso artigo clicando aqui!
Avenidas de Paris (Paris Promenade) – Mario Kart Tour
Tal como o nome desta pista originária
de Mario Kart Tour (jogo Mario Kart para Android e iOS) indica, aqui conduzimos
por uma versão condensada de Paris, com edifícios a rigor e monumentos
históricos como o Arc de Triomphe e a Torre Eiffel, durante o dia.
Convém dizer isto de partida: não
somos propriamente fãs das pistas temáticas de cidades históricas que surgiram
em Mario Kart Tour. Antes de mais, os visuais e locais carecem de imaginação, resumindo-se a aglomerados de representações cartunescas dos
elementos chave da cidade respetiva, com raras exceções. Adicionalmente, são mecanicamente
pobres, não fazendo nada interessante com o terreno e no máximo resgatando
mecânicas simples que já existiam noutras pistas– neste caso, uma única Planta
Piranha plantada num cano.
Isso não invalida que pistas como
Paris, Berlim e Tóquio sejam adequadas. Apenas parecem cumprir o mínimo
necessário para o esperado em Mario Kart. Mas mesmo este mínimo implica que tenham
um bom layout que seja divertido e funcional nas várias categorias de velocidade, e
ambientes variados o suficiente para distinguir as diferentes secções.
Numa nota positiva, esta pista já
nos revela uma direção interessante que a Nintendo tomou com estes mapas
citadinos. Em Mario Kart Tour, existem várias iterações de cada pista (neste
caso, Paris Promenade 1, 2 e 3), sendo que cada uma destas nos leva para uma
região diferente da cidade. Em Mario Kart 8 Deluxe, estas três pistas são
mescladas, para originar corridas em que podemos optar entre uma série de vias
para cada parte do percurso e até mesmo conduzirmos na mesma faixa de rodagem e no sentido oposto ao doutros corredores (algo que já não víamos desde Luigi Circuit de Mario Kart:
Double Dash!!!).
Circuito do Toad (Toad Circuit) – Mario Kart 7
Circuito do Toad é a primeira pista acessível aos jogadores em Mario Kart 7, tendo por isso um design simples de modo a ajudar novos jogadores a adaptarem-se ao jogo. Simples não é sinónimo de mau; comparando-a com as restantes pistas inaugurais de títulos de Mario Kart, consideramo-la uma das melhores. Uma quantidade razoável de atalhos e rampas e a presença de uma (básica) secção de planador tornam-na mecanicamente mais rica e diversificada do que a maior parte das predecessoras.
Porém, se a pista funcionalmente
não é má, graficamente ficamos desapontados. Visualmente, as pistas são piores
do que as incluídas originalmente em Mario Kart 8 Deluxe (como discutiremos
mais adiante nas nossas primeiras impressões), e Circuito do Toad é dentro de
todas a pior. Todos os elementos que não foram importados do jogo base parecem
feitos de plasticina, e como se isto não bastasse o padrão de cores é
excessivamente saturado. A relva que preenche uma boa porção do mapa é
paradigmática destes problemas: esta é perfeitamente plana, sem qualquer
textura, e a sua cor é extremamente artificial.
Monte Achocolatado (Choco Mountain) – Mario Kart 64
Ah, Choco Mountain. Nunca gostamos desta pista nas suas formas Nintendo 64 e Nintendo DS. É apenas uma série de retas e curvas numa estrada castanha, envolta em montanhas castanhas, onde ocasionalmente nos temos de desviar de uma pedra castanha. Não fosse o lago presente na periferia de uma secção, bem poderíamos ter-nos esquecido de que existem mais cores no espetro visível.
Como tal, a versão de Mario Kart
Tour, usada nesta DLC, acaba por ser uma lufada de ar fresco. Agora, um terço de cada volta decorre numa caverna (contando com um visual diferente graças aos seus cristais e pilares),
Com estas alterações, Monte Achocolatado ganhou bem-vindas maior variedade visual e maior complexidade mecânica, sendo por isso a melhor iteração
do mapa e uma excelente adição ao repertório de pistas de Mario Kart 8 Deluxe.
Se alguma coisa, gostaríamos de ter visto um aprimoramento visual mais substancial,
que investisse mais na parte “Choco” do nome Choco Mountain, talvez remodelando as formações rochosas para
compreenderem cores e texturas de vários tipos de chocolate e introduzindo
obstáculos constituídos por chocolate.
Centro Comercial Coco (Coconut Mall) – Mario Kart Wii
Aqui está: uma das pistas mais marcantes de Mario Kart de sempre. Uma música espetacular que se impõe na nossa mente, um cenário de centro comercial sem precedentes, um conjunto de elementos e vias alternativas que consolidam este mercado como uma localização legítima e perfeita para umas corridinhas nos feriados.
Em Mario Kart 8 Deluxe, pouco
disto muda... mas o pouco que muda, muda para pior. A sua apresentação foi
completamente remodelada, e apesar de ser debatível a pertinência das mudanças
das gamas de cores, pósteres e letreiros, a remoção dos Miis (e a sua não substituição
por outros pedestres) é-nos inquestionavelmente negativa, expulsando a população de um local outrora vivaz.
Mas a mudança mais ofensiva está
longe de ser qualquer uma destas, e se já jogaram a versão Wii ou 3DS de Centro
Comercial
Velocidade em Tóquio (Tokyo Blur) – Mario Kart Tour
Outra pista citadina de Tour. Não há muito a dizer aqui, especialmente porque este mapa é ainda mais básico do que Avenidas de Paris. A cada uma das três voltas das corridas corresponde uma das pistas Tokyo Blur de Mario Kart Tour, explorando diferentes áreas da cidade (com os seus monumentos e localizações icónicas, como a Rainbow Bridge). Infelizmente, disto não resulta qualquer diferencial interessante como a liberdade aumentada de rotas de Avenidas de Paris.
Colinas Cogumelo (Shroom Ridge) – Mario Kart DS
Colinas Cogumelo, mais do que Toad Circuit, é uma exemplar demonstração de como a simplicidade pode ser boa. Afinal, a sua proposta é simples: uma pista em que temos de nos desviar dos restantes carros que percorrem a estrada. E este nem sequer é um conceito único dentro da série, tanto que o podemos encontrar em pistas de diferentes jogos Mario Kart, como Toad’s Turnpike em Mario Kart 64 e Moonview Highway em Mario Kart Wii. Há, no entanto, um fator que distingue Colinas Cogumelo destas duas pistas: esta pista originária da Nintendo DS tem faixas de rodagem significantemente mais estreitas, tornando mais desafiante contornar os carros e possibilitando um maior nível de planeamento no uso/esquivo dos itens, com base no posicionamento das viaturas.
Algo que também aumenta o nosso apreço
por esta versão de Colinas Cogumelo é o modo como tanto os seus visuais como a
sua música representam na perfeição não aquilo que a pista era em 2005, mas sim
como esta existia no nosso espaço mental imaginário!
Jardim Celeste (Sky Garden) – Mario Kart: Super Circuit
O trabalho de remasterização de pistas de Mario Kart: Super Circuit (Game Boy Advance) para Mario Kart 8 foi nada menos do que laudável. Por exemplo, a Estrada de Fita (Ribbon Road) na Game Boy Advance era constituída por materiais de artesanato e possuía presentes de fundo, tendo sido convertida em Mario Kart 8 naquilo que é a sua evolução ingeniosa e natural: um quarto de criança, recheado não apenas de presentes fechados mas também de brinquedos Nintendo, como Mechakoopas que caminham pelo mapa (podendo atrasar o jogador). Além disso, uma boa parte da pista passa-se agora numa fita ondulante rodeada de atalhos e em anti-gravidade, que transita para uma secção de planador em que os jogadores têm de se desviar de brinquedos de molas de Koopa Car. Com a incorporação de todos estes aspetos modernos de pistas Mario Kart e uma ambientação única, Estrada de Fita é uma impressionante adaptação da pista original da Game Boy Advance e para nós uma das melhores pistas de Mario Kart 8 Deluxe.
Por isso, teríamos tido elevadíssimas expectativas para Jardim Celeste… se o trailer do passe não tivesse confirmado que a versão Mario Kart Tour seria a base desta pista em Mario Kart 8 Deluxe. Em contraste com Estrada de Fita e Mundo do Queijo, a versão presente em Mario Kart Tour realiza o mínimo dos mínimos. Os desenvolvedores olharam para o nome Sky Garden (Jardim no Céu) e apenas fizeram o menor esforço possível para trazer esse conceito para HD. O resultado deste trabalho é uma adaptação extremamente conservadora e desinteressante, tanto que as maiores mudanças presentes nesta versão residem na adição de dois atalhos e de um cogumelo “trampolim”, em variações de inclinação e na mudança da textura do asfalto. Não existem sequer inimigos ou obstáculos na pista, e a única secção que não se resume a executar curvas ou saltar de rampas é a última da pista, em que usamos o planador num segmento que pode ser executado sem as mãos no comando.
Mesmo assim, estaríamos a mentir
se disséssemos que esta é uma má pista. Os seus visuais podem ser simples, mas
são vibrantes, e o layout sinuoso do mapa é ideal para planear uns
estratégicos ataques de carapaça.
Mansão Ninja (Ninja Hideaway) - Mario Kart Tour
Garantidamente, a Nintendo
guardou o melhor para o fim. A Mansão Ninja já era o nosso
mapa favorito de Mario Kart Tour, e em Mario Kart 8 Deluxe continua a distinguir-se sobejamente das
restantes pistas graças à sua localização imaginativa, aos seus abundantes
atalhos, e a um conjunto de obstáculos e inimigos únicos. O nível de detalhe
desta pista é substancialmente maior do que o das outras desta parte da
DLC pelo que, mais do que simplesmente percorrer a pista, é um prazer descobrir
os seus pequenos detalhes visuais, como pinturas e elementos de arquitetura que
encaixam perfeitamente no universo Mario.
Se os tetos pontiagudos, Masquitos ninjas e correntes de ar já são suficientes para determinar inequivocamente
esta pista como a mais mecanicamente rica deste conjunto DLC, até a estrutura
do mapa e a sua dificuldade a distinguem. Em Mansão Ninja, há um foco enorme em
verticalidade, tanto que durante quase toda a pista podemos optar entre uma
rota superior ou uma rota inferior, e trocar entre elas a qualquer momento.
Adicionalmente, algumas das curvas são das mais apertadas da série,
introduzindo alguma dificuldade bem-vinda às partidas.
Embora globalmente apreciemos
todas estas escolhas de design, temos um (e um só) bife com Mansão Ninja. Embora
apreciemos as curvas fechadas, em 200cc estas podem parecer injustas, visto que
alguns setups de veículos que são perfeitamente ajustados a esta
velocidade nas restantes pistas dificilmente concluem estas curvas numa
trajetória ótima (muitas vezes não restando outra opção senão abraçar a
parede).
Curiosamente, esta pista, ao
contrário de Velocidade em Tóquio e Avenidas de Paris, não está etiquetada como
pista de Mario Kart Tour, apesar de já estar neste jogo para dispositivos
inteligentes desde 7 de abril de 2021. Será que há um significado por trás
disto? Só a Nintendo sabe. Se esta (ausência de) classificação fosse acidental, certamente
esta situação já teria sido corrigida.
Há certos aspetos da apreciação
destas pistas que certamente notaram termos praticamente ignorado até agora, nomeadamente
o grafismo e as músicas. Uma vez que os pontos mais importantes destes âmbitos são partilhados por todas as pistas, optamos por aglomerá-los nesta secção, com vista a não soarmos como um disco riscado. Nos nossos próximos
artigos, estas informações serão integradas na discussão individual de cada
pista, e a informação constante será tratada como opinião já estabelecida e ponto de partida.
A matéria em que estaríamos a bater no ceguinho mais constantemente é a direção gráfica. Desde o primeiro trailer, é evidente que os objetos e texturas usados nestas oito pistas não seguem a mesma direção e cuidado gráfico das restantes pistas de Mario Kart 8 Deluxe. Como jogamos Mario Kart Tour desde o seu lançamento, imediatamente reconhecemos Monte Achocolatado, Velocidade em Tóquio e as restantes quatro pistas presentes no jogo mobile. As duas pistas finais, Centro Comercial Coco e Colinas Cogumelo, podem não estar presentes nesse título, mas os seus elementos (incluindo palmeiras, letreiros e colinas) igualmente revelam um estilo de arte semelhante ao de Tour. Esta opção poderá indicativa de uma futura adição destas pistas a Tour ou unicamente traduzir uma tentativa de uniformização das pistas DLC. A título de exemplo, podem ver abaixo uma comparação dos estilos das palmeiras ao longo dos jogos, usando Selva Dino Dino para representar Mario Kart Tour.
Se esta uniformização pode
garantir que as quarenta e oito pistas serão consistentes visualmente entre si,
também assegurará que estes novos conteúdos destoarão notoriamente dos conteúdos
do jogo base. O grafismo de Mario Kart 8 (Deluxe) foi e continua a ser
impressionante, constituindo uma evolução gigantesca face a Mario Kart Wii e 7
e estabelecendo o jogo como um dos mais belos produtos da Nintendo. Por isso, é
com pesar que assistimos ao desaparecimento deste elevado nível de detalhe em
favor de um estilo mais básico e cartunesco, que na maior parte do tempo nos
evoca Mario Kart Wii/7 em HD. Interessantemente, este aspecto seria precisamente o que imaginávamos de um Mario
Kart para a Wii U antes de o jogo real elevar a fasquia em todas as dimensões.
Esta dissonância é-nos recordada
dentro destas pistas, uma vez que todos os inimigos que encontramos nelas foram
importados diretamente do jogo base (excetuando os da Mansão Ninja). Este facto
é notório nas rochas que caem em Monte Achocolatado e, especialmente
gritante nos Thwomps de Velocidade em Tóquio, que possuem um nível de detalhe berrantemente
superior ao de todos os elementos circundantes. Mesmo assim, preferimos esta incongruência
visual à “solução” encontrada para a secção final de Centro
Comercial Coco, que referimos previamente, que simplesmente passou pela remoção descerimoniosa da sua mecânica central. Como tal, é possível que,
nas próximas partes desta DLC, sejamos privados de outras mecânicas fulcrais
para a identidade das pistas, pela simples razão de a Nintendo não ter encontrado
um equivalente a estas mecânicas nos conteúdos de base de Mario Kart 8.
Apesar de esta simplificação das pistas ser a questão técnica mais preocupante, também é decepcionante notar que nenhuma secção de anti-gravidade foi incorporada nestas, acabando por ser profundamente bizarro jogar pistas em Mario Kart 8 Deluxe que ignoram completamente a maior novidade do jogo e incluem unicamente as mecânicas presentes em Mario Kart Tour. É como se as novas pistas do (mais vendido) jogo da série para a Nintendo Switch tivessem de se reger pelas regras de Tour, como se o jogo para dispositivos inteligentes fosse o principal indicador do futuro e prioridades da série. Não esperávamos ver este tipo de secções em todas as pistas (afinal de contas, até Mario Kart 8 Deluxe só as inclui nos mapas em que faz mais sentido), mas não nos deixarem andar pelas paredes de Centro Comercial Coco e Mansão Ninja é quase criminoso.
Embora tenhamos levantado esta série de ressalvas, longe estamos de afirmar que o aspeto gráfico das pistas possa ser classificado como mau. Fora de comparações diretas às pistas de Mario Kart 8, este estilo revela-se satisfatoriamente apelativo – embora seja necessário mencionar alguns outliers, visto que nem todas todas as pistas são tidas em igual estima. Começando pela nota mais positiva, Mansão Ninja facilmente poderia ser confundida com uma pista original de Mario Kart 8. As restantes pistas do Passe pecam visualmente por vários motivos, como terem comparações diretas desfavoráveis com as pistas originais do jogo nos modelos, texturas e locais, terem panos de fundo pobres, e serem compostas por elementos demasiado simples. Decorrendo quase inteiramente numa mansão fechada e minuciosamente decorada, a Mansão Ninja desvia-se sem dificuldades destas críticas. Por seu lado, Circuito do Toad, como já referimos, é visualmente o mapa mais desapontante pela artificialidade dos seus padrões de cores e por um mau acabamento dos seus modelos e texturas.
Sendo o grafismo tão pouco ambicioso, podemos dizer que ficamos surpreendidos com a elevada qualidade das músicas. Todas receberam versões novas no estilo big band que definiu as composições de Mario Kart 8, e todas são um deleite para os ouvidos. Jardim Celeste teve o maior salto neste campo: o tema original da pista era composto pelos sons sintetizados da Game Boy Advance, e a nova versão é um belo, motivador e empolgante arranjo com instrumentos como saxofone e guitarra elétrica. Por seu lado, a nova melodia de Monte Achocolatado acrescenta instrumentos que perfeitamente complementam a música original, e Colinas Cogumelo mistura na ponderação ideal sons sintetizados no estilo da Nintendo DS com instrumentos reais para gerar um tema deliberadamente nostálgico. As restantes composições pouco diferem das suas versões originais, mas mesmo assim são um manifesto passo em frente em termos de qualidade sonora e instrumentação real – especialmente em Centro Comercial Coco, em que o uso de instrumentos autênticos em vez de instrumentos midi resulta num arranjo imaculado.
No final de contas, mesmo com
pontos fracos gritantes, não seríamos capazes de desaconselhar a quem quer que
seja a compra deste conjunto. Em última instância, estamos a falar de 48
pistas, tantas como as incluídas em Mario Kart 8 Deluxe, que certamente
proporcionarão duradoura diversão por um preço relativamente aliciante. Se
em nada as podemos considerar ambiciosas, também não as podemos acusar de incompetência.
Podem deixar a desejar em algumas questões, mas o fundamental está lá: com a
exceção grotesca de Circuito do Toad, todas as pistas da DLC são bonitas e perfeitamente
ajustadas às físicas do jogo para a Nintendo Switch, e as personagens criadas
para o jogo base encaixam impecavelmente nos novos ambientes.
Ainda para mais, mesmo que estas
pistas sejam importações das versões de Tour, tal pode ser considerado positivo
por proporcionar uma forma de preservação destes conteúdos. Ainda na semana anterior
à publicação deste artigo, foi anunciado o encerramento de Dragalia Lost, um
dos jogos para dispositivos inteligentes da Nintendo. Antes de Dragalia Lost,
já Miitomo viu um fim semelhante, com o fim da aplicação de socialização em 2018.
Naturalmente, é previsível que, a longo prazo, Mario Kart Tour conheça um
destino semelhante, e quando isso acontecer deixará de ser possível desfrutar das
suas pistas. É aqui que o Passe de Pistas Adicionais entra em jogo,
proporcionando aos seus compradores uma forma de garantir um acesso definitivo
a estes conteúdos.
Adicionalmente, alimentamos a
esperança de que as pistas aqui encontradas sejam a base de partida para as restantes
quarenta e portanto que a qualidade dos conteúdos adicionais melhore nas próximas sete partes. Nesse sentido, aguardaremos expectantes pelo seu lançamento,
em datas que, por agora, são uma absoluta incógnita. Seja quando for o lançamento
dos próximos conteúdos, poderão contar com a nossa cobertura dos mesmos!
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